quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Duas hoje... dum lugar trancando a sete chaves.

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“Sabemos muito sobre o silêncio. Ele diz muito mais do que as palavras. Atitudes de silêncio estão entre as maiores forças que podemos dominar. Ela existe sem a sua presença e quando esta contigo é capaz de fazer com que as pessoas pensem. Pessoas de bem.”

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“Quebre a normalidade. Ataque quando expirar. Inspire no choque. Se fizer isso bem, após um grito longo atacar, seu oponente não entenderá do que você é feito.”

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Se isso serve pra você eu não sei...
Mas... pense comigo... Precisa servir?

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Navegando na escuridão, lar que adoro reconstruir para aperfeiçoar a visão, li um fragmento... retalhado... estilhaçado... “...entendendo que a Lealdade, bela palavra, independente de qualquer época ou civilização, tem a ver com a FÉ, e não com a virtude.”

E o que seria a virtude além de uma boa qualidade moral? Talvez a mera disposição habitual para a pratica do bem?

Sabemos que Lealdade é conquistada. Provada dia-a-dia. A Fé não é justificada, apenas existe. Um trovador melancólico é capaz de brincar com essas palavras, e até mesmo faze-lo acreditar que é vítima delas.

Lealdade é SINCERIDADE. Não é cega. Leal é aquele que se discorda, diz que discorda, aonde e porque. E nem por isso deixa de segui-lo ou torna-se desleal. Não é aquele que fala “amém” (percebam a fé mais uma vez) e vai seguindo atrás. A fé é inquestionável... portanto, achar que quem não foi leal foi porque não teve fé, é tornar-se DEUS.

A lisura do CARÁCTER está na LEALDADE. Lealdade emana de quem é leal... e quem é leal é franco, honesto... Mas para esse “trovador melancólico” ser leal significa aplaudir suas músicas... a lealdade emana apenas de sua platéia iludida... iludida por uma arte de “iguarias raras” e “secretas”... praticamente DIVINAS.

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Nossa mente é poderosa. Para todos chega o momento da avaliação. Até mesmo para quem acha que trilha o caminho da lealdade, dedicando-se constantemente, vai bater de frente com a VERDADE, e se não for FÉ, analisará cada fato friamente. E aí terá duas escolhas: Dizer amém ou ser sincero.

domingo, 6 de maio de 2007

O caminho da Auto-confiança

Eu nunca ajo contrário à moralidade tradicional.
Eu não sou parcial com nada e nem com ninguém.
Eu nunca tento arrebatar um momento de sossego.
Eu penso humildemente de mim e grandemente para o público.
Sou inteiramente livre de ganância em toda minha vida.
Eu nunca lamento o que já fiz.
Eu nunca invejo a boa sorte dos outros, mesmo estando com má sorte.
Eu nunca aflijo-me por qualquer um, qualquer coisa ou qualquer tempo.
Eu nunca censuro ninguém, ou me censuro para alguém.
Eu nunca sonho em apaixonar-me por uma mulher.
Gostar e não gostar de algo, é um sentimento que não tenho.
Qualquer que seja a minha moradia, eu não tenho nenhuma objeção à ela.
Eu nunca desejo um alimento saboroso.
Eu nunca tenho objetos antigos ou curiosos em meu poder.
Eu nunca faço purificação ou obstinência para proteger-me do mal.
Eu não tenho apreço por nenhum objeto, exceto espadas e outras armas.
Eu nunca daria minha vida por uma causa injusta.
Eu nunca desejo possuir bens que tornem minha velhice confortável.
Eu adoro deuses e budas, mas nunca penso em depender deles.
Eu prefiro me matar do que desonrar meu bom nome.
Nunca, nem por um momento sequer, meu coração e minha alma desviaram-se do caminho da espada.

12 de maio de 1645 - Shinmen Musashi