quinta-feira, 26 de dezembro de 2002

E mais uma vez cai o pano. Finda o segundo ato.
Exatamente como os segundos atos devem terminar: repentinamente; em "pano rápido".

Não sei mais quais serão os caminhos a seguir. Resta-me a intuição suave de que as coisas serão diferentes dessa vez. De que não será tão somente uma repetição do primeiro entreato. Afinal, os fatos foram bastante diferentes e os passos não foram somente dados por mim.

Mas por hora fico com a tristeza, de ver a areia escapar por meus dedos mais uma vez.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2002

Ainda estou aqui, pode me ver? Nas sombras... Oculto para alguns de seus sentidos. Nada tenho a fazer ou dizer no momento. A não ser permanecer aqui. Aproveitem essas datas festivas... dancem na noite... entorpeçam vossas mentes.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2002

Na noite.
Dois perdidos em caminhos tão conhecidos e tão estranhos.

Na noite.
O verbo que se fez carne. A fome que se fez silêncio. A honra, a confiança, as palavras.

Na noite.
Limites rompidos, mente entorpecida, sem que nenhum movimento fosse feito.

Na noite.
Lâminas no olhar, de brilho e fio próprio. Uma brisa que rasgou minha carne.

Na noite.
Um coração morto que bateu novamente. Ressou uma canção proíbida, mas sentida na pele.

Na noite.
A língua anestesiada, a alma embriagada, os dentes cerrados para que não fosse bebida a mais pura das fontes.

Na noite.
Um passo dado na sala escura. Estamos juntos, distantes.

Na noite.
A fina flor nas mãos. Perfume nos cabelos. Lábios, pele, mãos, pés. Nada além do necessário. Nada além do permitido.

Na noite.
Chame por mim e estarei ao seu lado.



NA NOITE
Arte no Escuro

Tarde baixa
meia luz
as cores passam
a luz já se foi

o que será depois
o que fazer
o que será depois
na noite
na noite
um instante que se foi
luzes negras
nossas almas
um romance
nossos olhos
na noite
um instante
que se foi
o que fazer
o que será depois
na noite
na noite
o que fazer depois

quinta-feira, 19 de dezembro de 2002

: a lâmina não cessará de cantar :
O Sabbat tem muitas formas. Uma delas é a melancólica crença de que se tornam coitadinhos na hora de sua derrota. Enui, Arano, depressão... São os que eu mais gosto de abater. Principalmente aqueles que fazem isso esperando piedade. Aqueles que andam sobre às condições da espada de Cain, da traição, da desonra, da dissimulação tem suas vitórias e vidas marcadas por isso. Nunca poderão ser comparadas à conquistas embasadas na clareza, luz, honra...

Escuto um chorinho na noite... fácil perceber de onde vem. Seguindo as pegadas vejo que foi alguem que caiu de cara no chão e capotou várias vezes. Sujou-se por inteiro de lama... roupas, pele... alma. E pq não consegue prosseguir, ao invés disso fica ali encolhido chorando? Há! Aguardando a condenação de Deus... Ou talvez, minha espada? Quem dera assim fosse. Maldito desonrado, pequeno mesmo... uma doce e tragicômica maré de sangue de Deus? Não! Você merece uma surra infernal, com ossos quebrados, traumatismos, todas mais variadas moléstias da carne podre. Coisas que o papai aqui bem sabe fazer.

Acredita em mim? Se acredita, um conselho da noite, senão, um alerta! “Seja esperto, rápido... Mas nunca deixe de ser honrado. A VERDADE é a arma mais forte que qualquer um, Filho da Guerra ou não, pode ter. Seja digno e valoroso, pois mesmo se for derrotado, cairá nas graças de Deus e ainda assim dará muito mais trabalho a seu inimigo”. Poderá ser grande sem ser... Poderá ser divino sem ser... Sem contar que quando estiver realmente caindo, não for apenas medo ou vergonha de ter perdido algo, certamente uma mão invisível aparecerá e protegerá sua face.

Feeling: Road To Hell
Voice: BlutEngel

quarta-feira, 18 de dezembro de 2002

Arcanjo Miguel
Comemorado em 29 de Setembro
 
São Miguel Arcanjo, cujo nome significa "o que é um com Deus", é considerado o chefe dos exércitos celestiais e o padroeiro da Igreja Católica Universal. É o anjo do arrependimento e da justiça. Seu nome é citado três vezes na Bíblia Sagrada:

- Primeiro no capítulo 12 do livro de Daniel, onde lemos: "Ao final dos tempos aparecerá Miguel, o grande Príncipe que defende os filhos do povo de Deus. E então os mortos ressuscitarão. Os que fizeram o bem, para a Vida Eterna, e os que fizeram o mal, para o horror eterno".

- No capítulo 12 do Livro do Apocalipse encontramos o seguinte: "Houve uma grande batalha no céu. Miguel e seus anjos lutaram contra Satanás e suas legiões, que foram derrotadas, e não houve lugar para eles no céu. Foi precipitada a antiga serpente, o diabo, o sedutor do mundo. Ai da terra e do mar, porque o demônio desceu a vós com grande ira, sabendo que lhe resta pouco tempo".

- Na carta de São Judas, lê-se: "O Arcanjo Miguel, quando enfrentou o diabo, disse: "Que o Senhor o condene". Por isso São Miguel é mostrado atacando o dragão infernal.

A Igreja Católica tem uma grande devoção por São Miguel Arcanjo, especialmente para pedir-lhe que nos livre das ciladas do demônio e dos espíritos maléficos. E quando o invocamos, ele nos defende, com o grande poder que Deus lhe concedeu, e nos protege contra os perigos, as forças do mal e os inimigos.

terça-feira, 17 de dezembro de 2002

O tempo, o tempo.
Aquele que corre sem se preocupar em atropelar-nos.
Que pode ser veloz como a lâmina hábil ou moroso como um lento veneno.

O tempo que congela corações ou incendeia mentes vazias.

Ah, o tempo, o desejo de todos os mortais. A juventude, a eternidade.

Uma vida infinita...
...para errar infinitamente.

Ah, o tempo... o tempo que para nós não tem mais sentido algum.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2002

Paralisado


+ + +


Sem palavras...


+ + +


Sufocado


Spirit: Tears of Pain
Scenery: Silent Hill

sexta-feira, 13 de dezembro de 2002

Cure, The
Wish (1992)
From the Edge of the Deep Green Sea

i fall for her
wave after wave after wave
it's all for her
i know this can't be wrong I say
(and i'll lie to keep her happy)
as long as I know that you know
that today I belong
right here with you
right here with you...
and so we watch the sun come up
from the edge of the deep green sea
and she listens like her head's on fire
like she wants to believe in me
so I try
put your hands in the sky
surrender
remember
we'll be here forever
and we'll never say goodbye...

i've never been so
colourfully-see-through-head before
i've never been so
wonderfully-me-you-want-some-more
and all I want is to keep it like this
you and me alone
a secret kiss
and don't go home
don't go away
don't let this end
please stay
not just for today

never never never never never let me go she says
hole me like this for a hundred thousand million days
but suddenly she slows
and looks down at my breaking face
why do you cry? what did I say?
but it's just rain I smile
brushing my tears away...

i wish I could just stop
i know another moment will break my heart
too many tears
too many times
too many years i've cried over you

how much more can we use it up?
drink it dry?
take this drug?
looking for something forever gone
but something
we will always want?

why why why are you letting me go? she says
i feel you pulling back
i feel you changing shape...
and just as i'm breaking free
she hangs herself in front of me
slips her dress like a flag to the floor
and hands in the sky
surrenders it all...

i whish I could just stop
i know another moment will break my heart
too many tears
too many times
too many years i've cried for you
it's always the same
wake up in the rain
head in pain
hung in shame
a different name
same old game
love in vain
land miles and miles and miles and miles and miles
away from home again…

quinta-feira, 12 de dezembro de 2002

Estou com frio... Uma sensação gélida passeia suavemente pela minha espinha. Brisa de morte? Hálito de mudança. Cheiro de pele, lábios que se mexem enquanto falam lentamente. Eu fui criado pela Guerra, mas agora estou dando trégua. Já assistiram um filho da destruição retrair suas garras...? Humilhante, mas juro... Elas não estão quebradas, não estão quebradas...

Por um momento muitas batalhas perderam seu sentido. Talvez porque a maior delas acaba de ser ultrapassada. Consagrado como Sacerdote do Bando, minha aura acaba de adquirir uma manta branca. Responsável pela obstinação dessa matilha, responsável pelo culto de amor secreto ao sangue. Acreditem em minhas palavras irmãos... Saibam que as cicatrizes que me trazem são curadas com meu sangue, mesmo as feitas por minhas palavras. Mãos que ferem também curam.

Minha introspecção tateia a escuridão a procura de acalento. Meus olhos se tornam vermelhos e vejo várias coisas... botas, pedras, mãos, árvores, bebidas... Sussurro palavras que mais parecem teias. Sobre elas consigo andar e aguardar o passar da noite. Escuto vim da natureza o pulsar da vida. Entre gotas dessa estação indecisa me alimento. Fazia tempo que conseguia beber água sem ter ânsias de vômito.

Uma lágrima escorre... e dessa vez não é de sangue...

Voice: Loreena McKennitt
Spirit: Ancient Pines

quarta-feira, 11 de dezembro de 2002

clap - clap - clap
Bravo... Bravíssimo...

terça-feira, 10 de dezembro de 2002

Cure, The
Disintegration (1989)
The Same Deep Water As You


kiss me goodbye pushing out before I sleep
can't you see I try swimming the same deep
water as you is hard 'the shallow drowned lose
less than we' you breathe the strangest twist
upon your lips 'and we shall be together...'

'kiss me goodbye bow your head and join with
me' and face pushed deep rteflections meet
the strangest twist upon your lips and
dissapear the ripples clear and laughing break
against your feet and laughing break the mirror
sweet 'so we shall be together...'

'kiss me goodbye' pushing out before I sleep
it's lower now and slower now the strangest
twist upon your lips but I don't see and I dont
feel but tightly hold up silently my hands
before my fading eyes and in my eyes your
smile the very last thing before I go...

i will kiss you I will kiss you I will kiss you
forever on nights like this I will kiss you I will
kiss you and we shall be together...

Entre chuvas e ventos frios... uma pequena lufada de vento me fez sorrir.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2002

Dançando deformado dentro das sobras... Quem se importaria...? Seria os filhos da Madame?

Abra essa porta, estou entrando. A procura de um abraço gostoso da Dama Maldita... Essas pessoas estranhas olham para mim, mas não conseguem ver nada. Nem sabem o que procuram e nem estou ali de verdade. Uma carne podre, cabisbaixa com um sorriso estranho no canto da boca. 

['club america salutes you,'/ says the girl on the door
'we accept all major lies /  we love any kind of fraud / so go on in and enjoy
go on in and enjoy!!!' / Club America - The Cure

Minhas pernas feridas se regeneram a medida que meu sangue absorve outras propriedades químicas. Meu ódio, angustia, tristeza, descontentamento buscam espaços, e borrões de pessoas se afastam para manterem-se seguras.

[Tormented clouds won't set me free/ Something must break now -
wait for the time / Something must break - joy division]

Meu corpo quase morto pede trégua. Sem combustível não conseguiria mais queimar sozinho. Sem oxigênio, abafado, sem estacas... Hora de abrir os olhos e ver pessoas assustadas. A manha se aproxima e o sol não pode presenciar minha face... noites como essa deveriam ser eternas. Pena que para um vampiro, a única eternidade que carrega alem de seu corpo, é sua lembrança triste das coisas que sempre vê acabar.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2002

Algo bom para ver...
Essa fase "boa" do Cure é bem gostosa. Isso deve resolver parte dos problemas, ou piorá-los.

Because I feel it all fading and paling / And I'm begging / To drag you down with me
To kick the last nail in/ Yeah! I like you in that / Like I like you to scream
But if you open your mouth / Then I can't be responsible / For quite what goes in
Or to care what comes out / So just pull on your hair/ Just pull on your pout

quarta-feira, 4 de dezembro de 2002

Minha boca se cala... meu ímpeto morre... isso acontece as vezes. Como num funeral onde os familiares nada falam. A morte faz sua visita, já escuto as batidas na porta. E a única coisa que faço é sentar-me tirando meu chapéu e prepara-lo honrosamente sobre o peito. Se ela quiser entrar, que entre... terá que arrombar a porta, daqui não sairei.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2002

Em busca de uma perspectiva...

domingo, 1 de dezembro de 2002

Insight - Joy Division

Guess you dreams always end.
They don't rise up, just descend,
But I don't care anymore,
I've lost the will to want more,
I'm not afraid not at all,
I watch them all as they fall,
But I remember when we were young.

Those with habits of waste,
Their sense of style and good taste,
Of making sure you were right,
Hey don't you know you were right?
I'm not afraid anymore,
I keep my eyes on the door,
But I remember....
Tears of sadness for you,
More upheaval for you,
Reflects a moment in time,
A special moment in time,
Yeah we wasted our time,
We didn't really have time,
But we remember when we were young.

And all God's angels beware,
And all you judges beware,
Sons of chance, take good care,
For all the people not there,
I'm not afraid anymore,
I'm not afraid anymore,
I'm not afraid anymore...

Oh, I'm not afraid anymore

sexta-feira, 29 de novembro de 2002

Um dia escrevi...
"
[Dia de merda]

24 horas de fracassos, três corações, lágrimas invisíveis. Dormi mal devido ao maldito calor que não deixa meu corpo esfriar. Ele foi apenas mais um dos vilões da noite. Sonhos... devem ter sido horríveis pois acordei no susto olhando fixamente para o teto com meus braços arqueadas na frente do meu rosto. [Seria alguém tentando tirar minha máscara?]

Passos? Mas não consigo ver nada.

[Forbidden flesh for me to eat]

Estou sentindo a presença de espíritos, e por diversas vezes escutei vozes. Mas não entendo nada. Loucura?! Bem que poderia ser... assim poderia fugir de minhas responsabilidades, cometer atrocidades, deixar meus instintos primordiais falarem por mim. A verdade é que do jeito que estou agora não iria muito longe... com certeza acabaria deitado na casa de cachorro.

Estou andando me arrastando... whatever! E continuo andando...

[Hey! Try walking in my shoes]
"

E quem disse que bêbado não escreve...?

quinta-feira, 28 de novembro de 2002


Revirando a história em busca de um pretérito imperfeito encontrei as palavras que não soube entender no seu tempo.
Ah, a época da inocência, onde a dúvida era rapidamente abafada pela ignorância da vida.
Hoje, a mente corrupta planta dúvidas a cada hora e a areia da ampulheta é tão somente o escoar da sanidade e da esperança.

Será que essas palavras ainda ecoam no congelar do tempo. Será que elas ainda gritam num peito escarnecido, que não o meu?

A Maior Tortura - Florbela Espanca
(A um grande poeta de Portugal )

Na vida, para mim, não há deleite.
Ando a chorar convulsa noite e dia...
E não tenho uma sombra fugidia
Onde poise a cabeça, onde me deite!

E nem flor de lilás tenho que enfeite
A minha atroz, imensa nostalgia!...
A minha pobre Mãe tão branca e fria
Deu-me a beber a Mágoa no seu leite!

Poeta, eu sou um cardo desprezado,
A urze que se pisa sob os pés.
Sou, como tu, um riso desgraçado!

Mas a minha tortura inda é maior:
Não ser poeta assim como tu és
Para gritar num verso a minha Dor!

terça-feira, 26 de novembro de 2002

Escute a canção... sem pressa. Instinto de curiosidade? Pecado? Sinta a pulsação entre suas mãos. Uma chama consumindo um corpo de dentro para fora. Eroticamente inflamável. Precisando de estímulos anjo de luz? Até os melhores ajoelham perante a facilidade. Apenas um clique. Poderia ser qualquer coisa. De uma maldita devassidão até uma brincadeira sem graça.. Ande... Só existe uma forma de descobrir.
Grato pela recepção.
Junto-me a vós para repatir convosco o silêncio de meus olhos secos, pois lagrimas não verto há muito.

Muitos amaríssimos cálices tenho bebido, e creio que o seu travor conderará meus lábios a eterna penúria.

Resta-me apenas beber a vida alheia, substituindo os prazeres oníricos pela realidade ignobil e fictícia.

Mais uma vez, grato pela recepção.

segunda-feira, 25 de novembro de 2002

Mais um maldito para nosso bando...
Mais uma besta sem nome...
Mais um ser cheio de fracassos e não reconhecidas glórias...
Mais uma face em branco na multidão encolhida na sombra destas.

A porta está aberta para ti Tristan. Aqui encontrará olhos atentos. Não repare nos corpos e na sujeira...

Não lhe faremos mal...

Puxe uma cadeira e nos conte algo.

domingo, 24 de novembro de 2002

Já sentiram cheiro de terra molhada? Com certeza já sentiram... provavelmente por água. Dessa vez estava molhada por lágrimas. Lágrimas de pena por um anjo caído. Um anjo que já fora da perfeição e compaixão, guiado pela beleza e lapidação da alma. Anjos choram na arena da guerra. Hoje esse guerreiro rasteja, golpeando e aniquilando seus inimigos com o reflexo de seu coração, agora contorcido pelo fogo da fúria. O fogo de São Miguel está preparado para queimar qualquer castelo que levante um muro para si. Escutem meu escárnio, pois se antes era espírito sereno agora sou um besta do poço. Queriam me ver destruído?! Estou me auto-destruindo, e usarei dessa força para aniquilar todos...

quinta-feira, 21 de novembro de 2002

Every time you put this mask on your face... A little piece of your soul dies away...

The figure in the mirror's not me
A different reality
It's just a picture that you see
From my true self, I do flee

What I feel and what I see
I do through eyes of an enemy
Forced by powers pushing me
Resulting in fear and misery

I change myself to fit the needs....
During this Mutation my heart bleeds
Trying to adjust to Society
Not anymore I want to be free
Only a few could break the shell
Surrounding my soul's polluted well
Drink from it and you will see
All the pain that rests in me

It's like Pandora's box
With a number of haunted locks
The one who sees deep inside
knows all the feelings I do hide

Once you took a look inside of me
You decide between joy and misery
If you abuse the things you know

Figure in the Mirror - L'ame Imortelle

segunda-feira, 18 de novembro de 2002

Forsaken [VNV Nation]

When I have nothing left to feel.
When I have nothing left to say
I'll just let this slip away.

I feel these engines power down.
I feel this heart begin to bleed
as I turn this burning page.

Please forgive me if I bleed.
Please forgive me if I breathe.
I have words I need to say.
Oh so very much to say.

And whose life do I lead?
And whose blood do I bleed?
Whose air do I breathe?
With whose skin now do I feel?

I'm supposed to walk away from here.
I'm supposed to walk away from here.

And whose life do I lead?
Whose blood do I bleed?
Whose air do I now breathe?
I'm convinced there's nothing more.

The day you died I lost my way.
The day you died I lost my mind.

What am I supposed to do?
Is there something more?

The engines power down.
Like a soldier to his end I go.
Because I'm convinced
that there is nothing more.

and whose life do I lead
and whose air do I breathe?
With whose skin and whose blood do I feel?

What happens now?
Have I done something wrong?

Forgive my need to bleed right now.
Please forgive my need to breathe
But I've so much to say
and it wouldn't matter anyway.
You're not here to hear these words that I must say
and I'm convinced inside
that there is nothing more.

Whose life do I lead?
Whose air do I breathe.
Whose blood do I now bleed?
With whose skin now do I feel?

I have nothing left to say.
I have nothing left to feel.
Am I supposed to let this go now,
let darkness come and take you away?

quinta-feira, 14 de novembro de 2002

Vou beber sangue até me engasgar... Darei uma gargalhada gargarejada que será levada pelos quatro ventos. Serei odiado por isso tenho certeza. E estou gostando disso! Tente imaginar a gargalhada de um poltrão... ela vem das profundezas do poço da humilhação. Doída e contorcida como uma espiral negra. Colocarei meu pé em cima da carcaça daqueles que dilacerarei com minhas presas e garras, e vomitarei suas vísceras. Fogo? Adoro queimar por dentro mas agora posso queimar a minha volta. Meus inimigos estão voltando... e não precisarei mais saciar minha fome com meu próprio sangue. Terei o deles outra vez... mal sabem eles como me fazem bem. Sejam bem vindos desgraçados... crias de Cain. Irão provar da derrota e da humilhação... não a mesma que me submeteram, mas uma bem pior.

sexta-feira, 8 de novembro de 2002

Terra Terra Terra! Sou Terra! Ninguém obedeço, só a minha alma... o meu criador. Domíno o corpo do homem pois sou parte dele. Sou a estabilidade e sua força. Minha fúria é o terremoto! Todos que me procuram para em mim construir sua casa se abalam nesse momento. Encorpado, forte... fixo. Parede, Pilares, Chão, Montanhas... Não há nada que não tema meu movimento, mas assim acerto a superfície. Semeie algo em meu peito e saberá o que é perpetuar a vida. Sou verdadeiro, minha forma é aquilo que todos vêem. Não me escondo... sou o que sou. Imponente como uma montanha, forte como uma rocha. Nada pode ser mais prestativo. A gruta é minha compaixão. Meu cume meu desafio. Minha floresta, minha casa. Minha sabedoria transcende pois aqui já vi muita coisa acontecer. A historia se fez em cima de mim. Por isso sei manejar o tempo. Se rogar meu nome lembre-se: Realismo. Denso, Pesado, Prático.

Escute... concentre-se. Coloque seu ouvido no chão. Uma manada de bois? Não... O eco de um terremoto?

quinta-feira, 31 de outubro de 2002

Lágrimas de sangue se misturam na água debaixo de urros e clamores aos Deuses e a qualquer coisa... A água fria bate no meu rosto desarrumando meus cabelos. Minhas mãos ficam apoiadas enquanto meu corpo é banhando pela minha própria tristeza. Um corpo frio... sem vida. Meu rosto dói e a impressão que tenho é que vou explodir. Queria estar sob uma cachoeira agora, escutando o rufar da natureza. A única coisa que deixou de ser preto e branco...

Preciso de guerra, preciso de vocês inimigos. A trégua que vocês estão fazendo está me matando. Se o sofrimento purifica a alma, porque sou tão bestial? Minha paz se resume a sangue... se não dos outros, ao meu.

Fera das lágrimas de sangue...

segunda-feira, 28 de outubro de 2002

Aonde tudo começou? Os astros, Deus, Azar, Vazio..? Porque aconteceu tanta coisa comigo? Porque um santo tem que ser queimado para que seja enxergado seu valor? É preciso fazer o crime para chorar com a punição? Joana do Fogo... foram covardes malditos que te queimaram. Exatamente o oposto de você. Para todo aquele que quiser ser meu oposto, venha tentar me queimar. To chamando... A chama purifica e revela a verdade. Cinzas... essa é a única verdade! Todos somos feitos disso! Estou pronto para ser queimado... estou pronto para fazer um milagre. Um beijo na ponta de seu vestido minha maravilhosa Santa.

quinta-feira, 24 de outubro de 2002

As vezes pessoas vem até mim para dizer que sou forte. Acho que elas precisam dizer isso... É preciso ser forte para sobrepujar a guerra do sangue... a guerra da sobrevivência. Como tenho coragem? Não sei até onde minha coragem se mistura com meu instinto, mas posso dizer que apenas sei que certas coisas precisam acontecer, e me entrego de cabeça até que elas sejam completadas. Infelizmente a vontade de um homem nesse mundo é muito pouco... ainda mais a de um vampiro lamentando na noite. Para cada recaída que tive queimei por dentro. E agora mais uma vez encaro a Chuva de Novembro. Como sussurram na noite: "E a historia sempre se repete..." Esse é meu capítulo, estou pronto diretor.

"Nothing last forever... even cold november rain..."

segunda-feira, 21 de outubro de 2002

I could laugh and play... and live in any other way... Then the devil took my soul...

domingo, 20 de outubro de 2002

Angustia. Terrível sensação gelada que pode contaminar uma alma. Qualquer coisa de essência positiva torna-se mais difícil. Pensar, andar, correr, lutar... A angustia é uma força degenerativa. Como um ferrugem que se instala nas dobradiças dos vários portais que se abrem numa vida. Estou sentado no chão desse corredor com vários portais a muito tempo. Alguns estão até entre abertos. Olho os calos de minhas mãos quase irreconhecíveis pela sujeira... e lamento tanto desperdício.

sábado, 19 de outubro de 2002

Estou deixando quebrarem meu coração de pedra. Expondo ele a marretadas. Se estão voando alguns estilhaços isso é problema de quem está perto. É muito cômodo ficar no chão recebendo pancadas. Pelo menos o angulo de visão torna tudo muito divertido. Posso ver um pouco da face real de meus inimigos por trás das máscaras. Saber seus medos, saber o pq me temem... Me golpeiam como se fosse um morto... um saco de batatas. Eles pensam que estão se divertindo. Ah se meus inimigos soubessem... que o incêndio aqui dentro deste peito está preste a incinerá-los no primeiro tropeço...
Uma das grandes regras da guerra da noite é que o que não nos mata, nos fortalece. Para cada estilhaço voando, estacas nascerão em minhas mãos... minha fome crescerá. Me tornem mais forte desgraçados filhos da espada de Cain. O inferno está aguardando todos nós.

sexta-feira, 18 de outubro de 2002

- O homem precisa sofrer. Quando não tem tristezas reais, inventa-as. As tristezas o purificam.-
- José Martí

quinta-feira, 17 de outubro de 2002


Hurt
, Nine Inch Nails

I hurt myself today
To see if I still feel
I focus on the pain
The only thing that's real
The needle tears a hole
The old familiar sting
Try to kill it all away
But I remember everything
What have I become?
My sweetest friend
Everyone I know
Goes away in the end
You could have it all
My empire of dirt
I will let you down
I will make you hurt
I wear my crown of *hit
On my liars chair
Full of broken thoughts
I cannot repair
Beneath the stain of time
The feeling disappears
You are someone else
I am still right here
What have I become?
My sweetest friend
Everyone I know
Goes away in the end
You could have it all
My empire of dirt
I will let you down
I will make you hurt
If I could start again
A million miles away
I would keep myself
I would find a way

terça-feira, 15 de outubro de 2002

Acabo de beber um sangue extremamente amargo. Sangue podre... quase coagulado. Vindo de minha própria língua agora quase estraçalhada. Meu sangue podre... meu ódio engolido como se não pudesse ser vomitado. Uma vingança brota a cada careta que faço enquanto bebo. Mal posso esperar a hora de fazer o mesmo contra meus inimigos. Um a um... Já posso até vê-lo... Vou deixá-lo inutilizado, imóvel com minha garra enfiada em seu ventre embaralhando suas vísceras. Olhando fixamente para seus olhos incrédulos a procura de meu sorriso refletido... Farei até uma pose. Restará beber seu próprio sangue... Se essa noite chegar, a lua subirá e poderei caminhar finalmente de encontro ao sol.

Por enquanto... Under Killing Moon...

sexta-feira, 11 de outubro de 2002

Toque minha pele maldita... sua vadia. Sinta o calor de seu próprio sangue, que aquecesse meu corpo. Deliciosa vitae que passou de seu seio para meus lábios... para meus caninos... para minha língua... para minha depravada fome. Enquanto seu corpo, ainda belo, passeia numa espécie de dança macabra, contorno com meus dedos todas suas curvas desnudas a procura de uma fresta. Logo acima do umigo abro uma fresta com meu pincel... sacio parte de meus desejos sugando tal nectar de prazer... Continuo descendo e encontro outras... Salgada, suada, quente... alucinadamente ansiosa.

O sopro da morte carrega o ambiente dando uma impressão de despedida. Porque despedidas fascinam tanto os homens? Última vez... só para aquele que deu um beijo de despedida sabe do que ele é capaz. Sugarei seu sangue como numa despedida... rasgarei seus sentidos, urrarás como um animal, atravessarei tabus e como um urso lamberei todo mel ignorando o zumbido e violência das abelhas. Diga adeus cachorra no cio... esse maldito trem vai parar no inferno.
A Guerra continua. Vítimas sempre serão comuns a destruição. Cada uma que se foi levou nossa paixão, nossos medos, nossa confiança... A Vaulderie nos uni de tamanha forma que os membros da Coterie são cegamente fieis uns aos outros. Quando atingem um de nós, é como se atingissem a nós mesmos. Para aqueles que tocaram nos membros de nossa coterie, um beijo no rosto em forma de escarro. Vcs não perdem por esperar... Para aqueles que tocarem nos ainda remanescentes, meu mais grotesco ataque primordial. Quando mal esperarem, minhas presas dilacerarão vossos pescoços.

Não posso acabar com eles estando de fora? Então farei parte deles. Não tenho medo do sangue deles... Como um câncer atacarei as funções vitais e farei eles me vomitarem. Não estou sozinho, tenho em quem confiar. Temos a eternidade para lutar...

*** The Vaulderie: Um dos mais importantes rituais do Sabbat. Graças a tal ritual eles se mantém livres e solidários. De certa forma, essa é a causa principal da Fundação da Sociedade Sabbat e seu sucesso. Nessa cerimônia o Sabbat inteiro tem que estar presente. Ou em sua totalidade ou em seus pequenos bandos. Cada bando é formado por integrantes que dividem responsabilidades como: Líder (tem a força máxima de decisão), Sacerdote (responsável pelos rituais), etc.. O ritual consiste em juntar um pouco do sangue de cada membro, misturá-lo, e todos beberem confraternizando-o. Além de causar um grande prazer aumenta o vinculo entre seus participantes. A lealdade criada por esse ritual vai muito além das emoções humanas sendo muito mais profundo. É com certeza a única forma de vampiros tão malditos não se destruírem sozinhos.

quinta-feira, 10 de outubro de 2002

Habilidades de guerra... habilidades de destruição. Por mais que outros guerreiros neguem, a guerra é meu alimento. Mesmo se enfrentando filhos bastardos da guerra! Porque bastardos?! Eu sou filho da guerra... um filho legítimo! Assumo de corpo e mente. Minha intenção é uma grande arma... ofensiva... É o que sou! A euforia masoquista e psicopata é uma chama no peito, pronta a queimar qualquer coisa. Quer se queimar? Experimente...

terça-feira, 8 de outubro de 2002

O mal ronda a porta de nossa casa... mal sabe ele que desta vez não estou mais na janela ou debaixo da cama acuado mijando nas calças. Estou abrindo a porta para ele e convidando-o para tomar uma Vodka. Perigoso? Melhor manter os inimigos próximos, debaixo de sorrisos amarelos do que não saber aonde estão. Aproveitando para embebedá-los e ficar sorrindo com eles, como se fossem idiotas "velhos companheiros" tomando um porre. A mesa tem que ser virada, para que eu possa aproveitar e me divertir também... Por mais que as palavras usadas sejam encantadoras, bonitas... a lavagem cerebral do Sabbat, de que tudo é uma família não cola e não funciona. Vou passar por cima de todos... usando as proprias regras deles... MONOMANCIA (duelo de líderes até a morte)?! Que seja! Quem sabe um dia eu deixo de ser um pobre inocente!

segunda-feira, 7 de outubro de 2002

Grite como um animal! Não tenha medo! Não reprima seus instintos mais destruidores. Eles existem e nos fazem andar... controlando ou não. E o que nós somos? Nossa essência?! Tanto um filho de nosso querido senhor quanto um amaldiçoado como eu sabem que somos animais! Predadores viróticos destruidores... Sou uma criatura da noite a procura de guerra. A vida é uma eterna e covarde batalha... No meu caso, não tão covarde assim... Já que o tempo tira as forças dos homens e enobrece meu sangue como um vinho. Ajoelhe-se e grite quando precisar de força... busque energia aonde mais existe... dentro de você. Feche as mãos e derrube quantos puder... Livre-se de seus pudores, de suas limitações... entregue-se como um animal... a morte... ao sexo... delicie-se comigo está noite... mergulhados em sangue!

domingo, 6 de outubro de 2002

Sou conhecido como o santo. Sou um Vampiro. Por onde ando sinto o cheiro de sangue... de uma forma ou de outra. Sou um guerreiro renascido sob a lua cheia e uivos de guerra. Renasci para lutar a guerra silenciosa da noite. Mesmo que por vezes falho, alguma monotonia tirei de varias vidas... meus inimigos, o Sabbat. Contarei passagens de minha pós-vida... utilizem isso para o que quiserem... nunca se esqueça: Pense para acertar, lute para resistir, aja para vencer!