terça-feira, 14 de agosto de 2007

Navegando na escuridão, lar que adoro reconstruir para aperfeiçoar a visão, li um fragmento... retalhado... estilhaçado... “...entendendo que a Lealdade, bela palavra, independente de qualquer época ou civilização, tem a ver com a FÉ, e não com a virtude.”

E o que seria a virtude além de uma boa qualidade moral? Talvez a mera disposição habitual para a pratica do bem?

Sabemos que Lealdade é conquistada. Provada dia-a-dia. A Fé não é justificada, apenas existe. Um trovador melancólico é capaz de brincar com essas palavras, e até mesmo faze-lo acreditar que é vítima delas.

Lealdade é SINCERIDADE. Não é cega. Leal é aquele que se discorda, diz que discorda, aonde e porque. E nem por isso deixa de segui-lo ou torna-se desleal. Não é aquele que fala “amém” (percebam a fé mais uma vez) e vai seguindo atrás. A fé é inquestionável... portanto, achar que quem não foi leal foi porque não teve fé, é tornar-se DEUS.

A lisura do CARÁCTER está na LEALDADE. Lealdade emana de quem é leal... e quem é leal é franco, honesto... Mas para esse “trovador melancólico” ser leal significa aplaudir suas músicas... a lealdade emana apenas de sua platéia iludida... iludida por uma arte de “iguarias raras” e “secretas”... praticamente DIVINAS.

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Nossa mente é poderosa. Para todos chega o momento da avaliação. Até mesmo para quem acha que trilha o caminho da lealdade, dedicando-se constantemente, vai bater de frente com a VERDADE, e se não for FÉ, analisará cada fato friamente. E aí terá duas escolhas: Dizer amém ou ser sincero.