segunda-feira, 30 de junho de 2003

Fim de semana bastante estranho. Algumas constatações chatas, outras revelações mais ainda.

Ah! Por isso não gosto muito de TV, quando preciso dela só tem coisa chata. Babei o domingo inteiro... e o que salvou foi um programa da People & Arts sobre a sociedade japonesa e seus problemas com jovens. E lá estava eu comendo pipoca (hein!?) enquanto assistia.

O assassinato cometido por menores vem aumentando, e as gangues estão começando a se tornar a única diversão de certos jovens que não conseguem se sentir vivos... Mas a parte mais preocupante nisso tudo é a impunidade. Já que estes mesmos jovens matam uma pessoa e declaram que fizeram isso pois queriam saber como era, e pq eram menores. Sabiam que nada aconteceria a eles a não ser ficarem num reformatório por 8 meses em média.

De resto... dormi sem ter fim... apático. Abria os olhos e voltava a fechá-los... Ah! Teve um programa bastante irritante da Courtney Love na Mtv. Podre! Acho que quanto mais tempo fico parado, a situação piora. Fim de mês tem uma relevante tendência a ser assim por causa da falta de grana, praticamente o que move o mundo. Para resolver isso, o início do mês é a forma mais clássica.

E finalmente está chegando.
Kireru: snapping or becoming enraged
How often do students actually snap? According to the survey, 3.7% of the students snap every day while 12.9% do so several times a week. 14.8% snap one or twice a month. In other words, 30% say they snap or become enraged more than once a month. 18.9% of the students state that they have never snapped or become enraged, but 61.7% think that at least one person in their classes easily does so (Table 2 and 3). This indicates that the word, "kireru," may have a different nuance for each person. It is hard to imagine that 30% of all students lose control more than once a month.

Just what sort of behavior constitutes "kireru" and how do students feel about it? In their answers, these students said that they became violent, destroyed or damaged objects, became verbally abusive, withdrawn, or highly agitated. Only 36.4% of the students who became enraged felt that they should have exercised self-restraint; they tended to justify their actions by either saying that there was nothing else they could have done at the time or that they should have become even more enraged (Table 4). 16.3% of the students said they never felt like doing so. Most students felt sure that they would be able to control their temper, but only 31.1% of the boys and 19.7% of the girls were not confident that they could restrain themselves (Table 5 and 6).

It is important to note that the comments submitted by students imply that "kireru" is immature behavior reminiscent of early childhood. Ninth graders, in particular, thought this to be true and found it similar to when a child throws a temper tantrum. 38.3% of all students answered there were no students in their classes who become enraged and 37.0% reported that there were only one to three for a total of 75.3%. In other words, there were either no immature students in the class or three, at most. This appears to be a reasonable result. It seems that students mature between the eighth and nine grades since more nine graders reported having no classmates who become enraged.

Students who snap or become enraged also report a feeling of malaise or physical discomfort in their daily environment. Many complain of not feeling well physically and lack of sleep (Table 7). They do not feel comfortable either at home or at school (Table 8). An overwhelming percentage of students who said they become enraged every day tend not to have even one friend with whom they can share happy experiences, who will listen when they are depressed, or who will listen to their problems (Table 9). Many also were involved in rebellious or delinquent behavior (Table 10).

sexta-feira, 27 de junho de 2003

Eu assumo. Sem nenhum assunto interessante para postar. Digamos que hoje não seja um dia para se expressar por letras, mas ainda assim, eu tento.

Minha forma preferida de expressão é a corporal. Existem coisas que só o corpo sabe dizer, e de forma universal. Como a ação reflexa de espanto frente a um acidente ou a elevação do pescoço deixando a face ser banhada pelo nirvana na hora do êxtase. Poderia ocupar um espaço com letras, mas ainda assim preferiria ocupar um ambiente com movimentos, como o som de uma shakuhachi (flauta de bambu japonesa) faz.

Nessas horas fica tão fácil imaginar...

O ar que sai dos pulmões em forma de som seria o calor produzido pelo meu corpo. A técnica dos dedos seria substituída pela noção de espaço. As notas perfeitas emitidas pela flauta dariam lugar a honestidade dos movimentos. E assim a melodia floresceria. Como uma ave que sai do ovo. O ovo que representa o mundo. E que para nascer ela o destrói... destrói seu mundo.

Cherry trees along the Tetsugaku-no-Michi (Path of Philosophy) at dusk. Kyoto, Japan


shikishima no
yamato-gokoro wo
hito towaba
asahi ni niou
yamazakura-bara

Asked
what the true Japanese spirit is like,
I would answer,
it is the mountain cherry blossoms
smelling in the rising sun.




Clique aqui
. Uma curta passagem para Kyoto.
You are Neo
You are Neo, from "The Matrix." You
display a perfect fusion of heroism and
compassion.


What Matrix Persona Are You?
brought to you by Quizilla

quinta-feira, 26 de junho de 2003

"Você envolverá muitos segredos em sua individualidade; é estranho, tal qual a própria figura do signo, a cabra. Terá um lado ambicioso e materialista, mas também o distinto poder de mergulhar nas profundezas dos sentimentos coletivos.
Será reconhecido pela prudência e pela vontade de ferro. Alcançará todos os objectivos, em geral tardiamente, e sem se vangloriar, porque é o mais reservado e resistente entre todos á sua volta.
Possuirá um acentuado senso do dever e tudo implicará em disciplina, ética, ordem. Aceitará a realidade com uma conformidade fantástica. Sempre acreditará num passado e terá a certeza de que as regras que herdará de ancestrais serão as certas.
Respeitará a lei e viverá dentro dela. Faz questão que tudo à sua volta se encaixe com seu jeito de ser e estilo.
Tendência ao isolamento; sabe melhor que ninguém, renunciar a um prazer em favor de um dever ou objectivo. Falará pouco e seus comentários sombrios serão a marca típica de sua presenca e temperamento.
A expressão tranqüila e o ritmo lento de vida serão o grande contraste com os demais. Será avesso ao oportunismo, terá convicções autênticas na moralidade. Observará antes de julgar e não se comprometerá levianamente.
Os elementos fortes de sua natureza são a racionalidade e a seriedade, mas possui interiormente um elevado grau de sensibilidade que não demonstra. Mesmo diante do perigo age com calma e precisão.
Há indicação que se tornará com o tempo um vencedor.
"

terça-feira, 24 de junho de 2003

Hey! Tive novas idéias. Comecei a colocar elas em prática hoje. Acho que as coisas ficaram mais bonitas por aqui nos próximos dias. Como de costume, estou sempre arrumando meu quarto... meus conceitos. Mas a essência continua a mesma. As vezes nos inspiramos das coisas mais contrárias a nós possíveis, ou até inalcançáveis.

Still Sinful.

Pronto. Espero que gostem. Seja lá quem ainda entre aqui.

Verse 1
The words I have to say may well be simple but they're true
until you give your love there's nothing more that we can do

Verse 2
Love is the opening door
love is what we came here for
no one can offer you more
do you know what I mean,
have your eyes really seen

Verse 3
you say its very hard to leave behind the life we knew,
but there's no other way and now its really up to you

Verse 4
love is the key we my turn
truth is the flame we must burn
freedom the lesson we must learn
do you know what I mean
have your eyes really seen

Music: Love Song
Artist: Sheila Nicholls

domingo, 22 de junho de 2003

Meu corpo para. Minhas mãos conversam com meu rosto tentando acalma-lo. Parecia um choque, confirmado por uma careta de tão forte. Mais uma vez monstruoso e patético juntos passeando no olhar cerrado de minha existência.

Uma data para ser lembrada. Um colapso que acaba de dar origem a mais energia. Voltei a relaxar sem querer, se for para ficar parado na estrada, serei com certeza atropelado.

Escutando: Dead can Dance
Música: Persian Love Song (Celestial Cloud Remix)
Nada de interessante para postar. Acordei, falei com alguns amigos... e agora estou esperando o dia passar. Vendo TV e esperando...

"Hey… Hey! Just one more and i'll walk away
All the everything you win turns to nothing today.
And i forget when to move when my mouth is this dry
And my eyes are bursting hearts in a blood-stained sky
Oh it was sweet it was wild and oh how we...
I trembled stuck in honey honey cling to me

So just one more
Just one more go
Inspire in me
The desire in me
To never go home"
- The Cure - Homesick

Apesar dos apesares está tudo correndo pelo menos. Numa velocidade questionável, mas pelo menos movendo. Tenho me tornado mais paciente. Não tem adiantado ir contra a maré.

+ + + + + +
E não é que eu gostei no ultimo epsódio de Angel que eu assisti. ? O.o

+ + + + + +
Parabens para a Seleção Brasileira de Volei. Se todos jogos fossem iguais aquele...

quarta-feira, 18 de junho de 2003

Precisando cantar... mais uma vez precisando dançar, mexer o corpo. Meus amigos dizem que sou um cara muito inteligente, mas sempre digo que tenho um raciocínio bem rápido, mas uma memória péssima. Por exemplo, como se fosse um processador forte, com Hard Disk bem pequeno. Isso é extramente perigoso para mim, pois quando fico parado minha mente processa fatos insólitos e muitas vezes acabam se tornando verídicos. Quando estou em movimento estou ocupado demais executando os movimentos, por isso tudo fica "esquecido". Daí só fazendo força pra lembrar. Encontrei um estudo bem legal sobre temperamentos... quem quiser dar uma olhada, deixa um comentário (com e-mail) que eu envio. É de cunho religioso, mas mesmo que não tenha religião ou seja de outra diferente da católica serve como aprendizado.

As necessidades espirituais básicas dos melancólicos são:
1. O amor
2. A alegria
3. A paz
4. A bondade
5. A fé
6. O autocontrole
Esse feriado chega sem vontade de chegar. Sem muitos planos, nada de especial. Precisando dos amigos.

Band: The Cure
Music: Prayers for Rain

you shatter me your grip on me a hold on me
so dull it kills you stifle me infectious sense of
hopelessness and prayers for rain i suffocate i
breathe in dirt and nowhere shines but desolate
and drab the hours all spent on killing time
again all waiting for the rain
you fracture me your hands on me a touch so
plain so stale it kills you strangle me entangle
me in hopelessness and prayers for rain i
deteriorate i live in dirt and nowhere glows but
drearily and tired the hours all spent on killing
time again all waiting for the rain

terça-feira, 17 de junho de 2003

Determinação. Muitas pessoas confundem as virtudes da determinação conquistando as coisas sem regras, ou lutando de forma descontrolada. O fim não deve justificar os meios, ainda mais quando prejudicamos a nós mesmos. Um amigo acaba de ser hospitalizado com traumatismo craniano. Falha dele. Por mais determinado e progressos estivesse alcançando em sua vida, esqueceu da segurança. Um capacete resolveria bastante coisa.

Regras de segurança foram criadas exatamente para diminuir acidentes. Limite de velocidade, alcool, sinalizações... Quem será o próximo agora? Você? Eu? Idiota é aquele que ainda pensa que essas coisas nunca acontecerão com ele.

domingo, 15 de junho de 2003

Preciso olhar nos olhos para ler a verdadeira intenção. Sem eles qualquer palavra perde força. Sempre foi mais fácil para os homens falarem e escreverem. Desafio todos vocês a falar de frente, com olhos em chamas. Experimentem dar razão a suas palavras com os olhos, pelo menos no primeiro momento.

Com isso descobriram se são o que realmente dizem.
"There is something to be learned from a rainstorm. When meeting with a sudden shower, you try not to get wet and run quickly along the road. But doing such things as passing under the eaves of houses, you still get wet. When you are resolved from the beginning, you will not be perplexed, though you still get the same soaking. This understanding extends to everything."
- Hagakure

sábado, 14 de junho de 2003

Boys don't cry!!!!

Saiu essa coisa aí na Folha de São Paulo...dêem uma olhada:

FOLHA: Qual é a idéia por trás desse DVD "Triology"? Porque esses 3 discos em particular?
SMITH: Há duas razões principais para esse DVD ter surgido. Já faz nove anos que o Cure vem mantendo essa atual formação e nunca gravamos nada ao vivo nem tampouco filmamos alguns de nossos shows. O outro motivo é que, pessoalmente, considero os álbuns "Pornography", "Disintegration" e "Bloodflowers" interligados de certa forma. Eles são amarrados de modo bem especial no clima das canções e na densidade das letras de uma maneira única em todos esses anos do Cure. Se fosse para fazer uma análise desses 25 anos de carreira da banda, diria que esses três discos em particular são os que estão mais fortes na minha memória. E, para que eles fiquem fortes nas memórias das pessoas, resolvi botá-los em filme.

FOLHA: Depois desse lançamento revisionista, o que se pode esperar do Cure no futuro?
SMITH: Acabamos de assinar contrato com uma nova gravadora e entregamos a produção do próximo disco do Cure para o Ross Robinson, um americano famoso por produzir discos para o Korn, Slipknot, Amen e At The Drive-In. Sim, eu sou fã de new-metal[risos]. Entre as razões para trabalharmos com o Ross, estão o fato de ele ser fã de longa data do Cure e porque achei que seria interessante um cara como ele mexer no som do Cure. Que as pessoas não se espantem se o próximo disco sair quase... nu-metal.

FOLHA: Após mais de 20 anos, o que você vê quando lembra os tempos do pós-punk no final dos 70/começo dos 80, tocando com Siouxsie & the Banshees e formando o Cure?
SMITH: Hoje me sinto menos ligado às canções do começo da minha carreira. Parece que antes do "Disintegration"(89) eu vivi uma outra vida. Talvez porque até esse disco eu era muito jovem. Quando ouço as músicas dos discos anteriores, com exceção do "Pornography"(82), quase não entendo sobre o que cantava.

FOLHA: Você ainda tem fascinação pela temática gótica, da melancolia, da escuridão? Acha que isso ainda faz sentido no pop?
SMITH: Não acho que o Cure alguma vez chegou a prestar atenção na cultura pop. Nós criamos nosso próprio mundo. Às vezes você cria uma música em um dia ensolarado, mas isso não quer dizer que, por dentro, você não sinta que esteja chovendo sem parar. O que o Cure fez de melhor em todos esses anos foi tocar músicas com uma forte carga atmosférica, pendendo para o melancólico, que é como eu sempre me senti mesmo no mais ensolarado dos dias. Ainda hoje me pego gostando mais de músicas do tipo que as pessoas costumam considerar "dark". Eu não ouço Strauss.

FOLHA: O que você lembra dos dois shows que o Cure fez no Brasil, um em 1987 e outro em 1996?
SMITH: Quando tocamos aí em 87 foi uma histeria para a qual eu não estava preparado, por mais que nossas músicas fizessem sucesso. Diria que foi assustador até. Não me lembro direito dos shows, mas recordo que a atenção criada em torno da presença do Cure no Brasil, nas duas vezes, foi muito intensa. Eu me senti bem esquisito por causa disso. Satisfeito por um lado. Mas me perguntando porque pessoas de um país tão alegre gostavam tanto de músicas melancólicas e de vestir preto como um cara como eu. Estava marcado para irmos ao Brasil em 2000 com a turnê do "Bloodflowers", mas acabou não dando certo. Mas nós iremos tocar o disco novo na América do Sul no ano que vem, isso já está planejado.

tanx for share Pris! :*

quinta-feira, 12 de junho de 2003

Apenas tentando melhorar. Mesmo que muitas vezes inútil essa é a maior força dos seres humanos. Essa esperança que nos faz acordar sorrindo, mesmo que sem motivo, nos embalando na busca por uma "noite" melhor. Ainda não estou contente com o resultado, mas cada passo de uma vez.

Deixo aqui um buquê de flores, pois essa noite não terei a quem dar.

Bem... pode ser apenas um buquê. Mas venho dividi-lo com todos aqueles que que estiveram ou estão comigo. Se achar necessário, pode levar uma das rosas com você.

Band: The Cure
Music: A Chain of Flowers

Please wake up
It's so dark and cold
Please wake up
I feel so alone
And I feel so scared
That you're going away
And I feel so scared...

All I want is summer
Stories from before
Just like the day you tried to hide
Behind the churchyard wall
And fell asleep before I came
I found you
In a chain of flowers
Sleeping like a marble girl
Sleeping in another world...

I'll never tell you
Of all the different ways
You make me so afraid...

terça-feira, 10 de junho de 2003

Wonder Years. Isso sim era seriado de tv...

Growing up happens in a heartbeat.
One day you're in diapers; the next day you're gone.
But the memories of childhood stay with you
for the long haul.

I remember a place ..... a town ..... a house
like a lot of houses......
A yard like a lot of other yards....
On a street like a lot of other streets.

And the thing is ..... After all these years,
I still look back ... with WONDER.

- credits roll, with voiceover -

Young boy's voice: Hey Dad, wanta play catch?
Narrator (Kevin): I'll be right there.


Ah! Não podia esquecer dessa parte aqui também...

From Episode 115:
We hear Winnie sobbing. Kevin looks down to find her with her eyes shut tight, weeping. He looks open-mouthed at her.
Kevin: Winnie?...
Winnie looks up at him, tears streaming.
Winnie: I don't want it to end!
Kevin kneels down next to her and kisses her. She smiles, opens her horse blanket and reaches out to partially cover him with it, and they embrace with long, tender, passionate kisses.

sábado, 7 de junho de 2003

Sede de sangue. Se tivesse como, beberia todos os dias. Bendita era a época em que vivia mergulhado nele, posso me lembrar. Noites perigosas. Atualmente vivo apenas segurando minha fome aliviando ela casualmente. Sugando o doce nectar de pescoços perfumados ou de minhas próprias veias. Para vocês mortais, como se fosse um lanche na beira rua, de noite, em pé, por uma mísera bagatela. Isso não mata a fome... talvez da noite. Mas gotas de sangue...? Isso é pouco.

Preciso arrumar uma mesa grande, com velas iluminando, olhares profundos e afiados, "sangue de cristo", a vítima certa... e beijos, sim. Beijos. O resultado viria normalmente, como a faca que quando afiada corta a pele como tecido. Como o calor de dois corpos desnudos juntos causam suor.

Um banquete digno de glória. Um frenesy apaixonado que fosse imortal posto que é a chama.

Tome cuidado ao aceitar um convite para jantar. Você pode ser o banquete.

Escutem: Morcheeba
Banda: Fear And Love

"I'd love to give my self away
But I find it hard to trust
I've got no map to find my way
Amongst these clouds of dust
Fear can stop you loving
Love can stop your fear
But it's not always that clear"

sexta-feira, 6 de junho de 2003

A muito tempo atrás...

Acabado um dos jogos do Brasil, no qual saímos vitoriosos lá estava eu com meus amigos na varanda de um apartamento tocando a maior zorra. Eu tinha por volta dos meus 16 anos. Daí que percebi na varanda do prédio a frente, mais precisamente no segundo andar,  um grupo de 3 mocinhas uns quatro andares abaixo do nosso. Não demorou e através de gritos e provocações mutuas elas estavam comemorando com a gente, e então a coisa começou a esquentar. Zoneiro de plantão que eu era, tive a brilhante idéia de sacanear as gurias mostrando todos a bunda. :) Tosco! Seis caras arriando as calças na varanda e mostrando a bunda, no meu caso dando até tapinhas. Resultado: As garotas ficaram gritando pedindo mais. Depois da histórica cena que ficou conhecida como "Luas da Rua Uruguai" percebemos o pai de umas das garotas indo até a varanda e nitidamente todas disfarçando. Ufa... ele não nos viu. Mal respirei aliviado quando olhei para alguns andares acima, e no sétimo andar vi uma varanda cheia de pirralhos. Eles comemoravam! Putz... foi horrível. Tá certo que eram crianças, mas quase acabaram com nosso "espírito de conquista". Continuamos e conseguimos uma espécie de troca, elas dançaram algumas músicas baianas de uma forma que nunca esquecerei.

Metido do jeito que era, peguei um papel e comecei a escrever um convite para elas. Digamos que fiquei bastante inspirado com a "performance" das mocinhas. Acabei de escrever a mensagem no papel, nos comunicamos com elas (numa linguagem tosca de sinais) e combinamos que levaríamos o papel ao prédio delas, e que uma desceria para pegá-lo. Escolhemos nosso cavaleiro intrépido e lá foi ele. Palavras de glória e força foram ditas a esse. Foi aí que vimos nosso sonho ruir. A garota que tinha saído para descer, voltou e sinalizou que não poderia descer. Olhávamos incrédulos para nosso fiel cavaleiro indo para a derrota. Ele entregou na portaria e voltou. Um silêncio rasgou a noite e nenhuma reação de ambos os lados. Nosso mensageiro voltou e chegou com cara de "atordoado" dizendo: "Vocês viram alguma criança no andar das garotas!?". Dois segundos depois fomos para a varanda e vimos 7 criancinhas se acotovelando para ler o bilhete. Ele disse que estava entregando o bilhete para o porteiro quando uma criança chegou e pegou o bilhete das mãos deles. SIM! As criancinhas do 7 andar. O MEU BILHETE ESTAVA SENDO LIDO POR CRIANCINHAS DE 7 A 10 ANOS. Minha patota começou a rir de desespero. Saímos todos correndo da varanda quando a mãe de uma delas pegou o bilhete e começou a ler. Não sabia aonde me esconder. E as mocinhas da varanda olhavam para gente tentando se comunicar e sem entender nada.

Um de nossos espiões ficou olhando escondido atrás das cortinas, e disse que a provável mãe tinha amassado o papel e jogado fora, depois de recolher as crianças para dentro. Bem, pelo menos um alívio. Foi aí que aconteceu o Milagre... Isso me fez lembrar aquela cena do jornal do filme Beleza Americana.Fomos para a varanda e vimos as três mocinhas com nosso bilhete nas mãos. Elas lá distantes de cabeça baixa, lendo o que eu tinha escrito. Um silêncio perdurava na cena com alguns fogos de artifício. Poderia ser para mim... para minha equipe. Tá certo que o Brasil estava na semi-final, mas um daqueles fogos foi para nós, tenho certeza. Gritamos que nem loucos comemorando. Como acreditar que aquele papel jogado sem pretensão pela mãe, seria levado pelo vento a varanda das mocinhas.

Não demorou e uma das garotas mandou um beijo para nós.  Com a mão pra cima comecei a dar o numero do telefone desse meu amigo.

Um momento depois...  "Alou! rsss rsss É do prédio aqui da frente. rrsss rsss  Quem escreveu o texto?"

Foi o garoto com a camisa do Brasil. ;)

quinta-feira, 5 de junho de 2003

Ando procurando coisas mais "happy" na internet. Existem muitas. Essa historia eu tirei daqui achei muito engraçada. Devo postar por esses dias alguma historia do genero, só que é claro, da minha vida. No momento vai essa aqui...

Mais uma mentira inventada por Ilis.
A excitante vida sexual das samambaias


Eu era uma moça pura e inocente.
I was.
Estudei em colégio de freiras. Ao sair de casa, fui morar em um pensionato de freiras. E apesar de ter tido motivos, nunca bati numa freira.

Eu era comportada.
I was.
Recatada.
I was.
Eu era quase uma virgem.
I was.
Mas, naquela noite...
I was
beat
incomplete
I'd been had
I was sad and blue
But you made me feel
Yeah, you made me feel
Shiny and new...

Pare! Pare essa música, eu imploro!
Mas ela continua ecoando em minha cabeça... lembrando-me daquela noite em que a luxúria e a vaidade me levaram à mais completa humilhação...

Ainda lembro... Eram umas nove horas, ou dez, de uma noite aparentemente normal...
Eu arrumava meu guarda-roupa, sozinha em meu quarto, ouvindo música.
Começou a tocar Madonna, e eu lá, dobrando as roupas no ritmo.
"I made it through the wilderness
Somehow I made it through
Didn't know how lost I was
Until I found you..."

Aí comecei a dançar, rebolando um pouquinho:
"I was beat incomplete
I'd been had
I was sad and blue
But you made me feel
Yeah, you made me feel
Shiny and new...
LIKE A VIRGIN!

Uh! E eu me empolgando!
"Touched for the very first time!"
Jogo a blusa que estava dobrando pra cima!
"Like a virgin......."
E pula!
"When your heart beats
Next to mine"

Bem, no auge do meu rebolado, percebo que _oh!_ um vulto no apartamento defronte me observa.
Oh!
Tá, não era perto. O prédio deve ficar a uns 200 metros de distância do meu. Mas mesmo longe, ele estava lá, na varanda, recortado no contra-luz, me observando.
Minha Nossa Senhora de Fátima rodeada de anjinhos, o que estou fazendo? Que vergonha!
Vergonha?
Antes fosse.
Pois eu pensei "let´s go, boys" e aumentei o volume:
- O show vai começar!!!

FEELS SO GOOOOD INSIIIIDE
WHEN YOU HOLD ME
AND YOUR HEART BEATS
AND YOU LOVE ME
OHHHHH BABY

E lá se vai a blusa, e lá se vai a saia, e lá se vai o conceito clássico de política da boa vizinhança.
Dei um show completo e, acabada a música, apaguei a luz do meu quarto.
Deitei na cama, exausta e orgulhosa.
Toda mulher tem um quê de vadia.

Na noite seguinte, ao chegar do trabalho, joguei a bolsa na cama e, enquanto retirava os sapatos, percebi que lá estava o meu voyer, no mesmo local da véspera.
Uau, eu fiz sucesso!
E lá se vai o casaco, e lá se vai o moletom, e lá se vai uma blusa, e lá se vai outra blusa, e lá se vai outra blusa...
Tá pensando o quê? Que fazer strip no inverno é fácil?

Na terceira noite, confesso que me senti incomodada.
Como assim? Agora eu ia ser a louquinha do prédio azul que faz a alegria da garotada?

Apaguei a luz. Fui jantar. Fui ler. Fui ver tv.
Quando voltei ele estava no mesmo lugar.
Três horas depois e ele lá.
Imóvel.
Eu já estava preocupada com aquela obsessão, mas, na manhã seguinte, descobri o mistério.

Meu admirador secreto era um vaso de planta.
Provavelmente, uma samambaia.

Sim, é isso eu pulei só de sutiã para uma samambaia.

E algo me diz que Freud adoraria ter me conhecido...

quarta-feira, 4 de junho de 2003

Bem... eu consegui sorrir. Querem tentar? Responsabilidade é toda sua... se quiser clique aqui.

Só para não perder a viagem. Melhor escrever isso do que não ter dedos.

cuddle and a kiss
cuddle and a kiss on the forehead - you like to be
close to your special someone and feel warm,
comfortable, and needed

What Sign of Affection Are You?
brought to you by Quizilla

terça-feira, 3 de junho de 2003



Pelo menos já estou conseguindo dormir.
No momento sonhar seria querer demais.
Cada passo de uma vez.
Trecho da Música Ghost, Pearl Jam

The mind is grey like the city.
Packing in and overgrown.
Love is deep. Dig it out.
Standing in a hole alone.
Working for something that one can never hold.
A place in the clouds.
Good place to hide oh my oh.

So I'm flying away, away.
Driving away, away.
Finding. Hoping. Ways I missed before. Missed before.


segunda-feira, 2 de junho de 2003

Band: Enigma
Music: The Dream Of The Dolphin

In every colour there's the light.
In every stone sleeps a crystal.
Remember the Shaman, when he used to say:
"Man is the dream of the dolphin".
Um dia de renovações. As coisas por aqui terão que mudar drasticamente. Quando um cesto cheio de maçãs, tem uma delas podre, fica difícil exigir pureza da parte das outras. A corrupção existe e está sempre pronta a destruir, principalmente coletivos. Passei a entender como pequenas coisas estavam afetando minha ética, vontade e perseverança.

Com isso acabei de perceber um patamar que eu andava, e estou me preparando de novo para escalar.