terça-feira, 22 de janeiro de 2008

A busca e o caminho

- Estou disposto a largar tudo. Por favor, me aceite como discípulo.
- Como um homem escolhe seu caminho?
- Pelo sacrifício. Um caminho que exige sacrifício é um caminho verdadeiro.
O abade esbarrou numa estante. Um vaso raríssimo despencou e o jovem atirou-se no chão para agarrá-lo. Caiu de mal jeito e quebrou o braço, mas conseguiu salvar o vaso.
- Qual o maior sacrifício: Ver o vaso espatifar-se ou quebrar o braço para salva-lo?
- Não sei.
- Então não tente orientar sua escolha pelo sacrifício. O caminho é escolhido por nossa capacidade de nos comprometer com cada passo que damos enquanto o percorremos.


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"Perfect... They are all... perfect..."
- Katsumoto [With his dying breath]

sábado, 5 de janeiro de 2008

“Espírito fraco?! O que é capaz de determinar sé essa força mística é poderosa ou fraca? Um cara e coroa? Regularmente julgamos ou menosprezamos semelhantes com essa visão. Mais uma vez pergunto: O que achamos que somos? Às vezes projetamos erroneamente nossas certezas incertas nos semelhantes dando a eles essa característica. Porque isso acontece? Geralmente surge quando existe qualquer ato que somos incapazes de entender. Aprendi muito com a passagem de hoje. Apesar de ser muito difícil entregar os pontos, estou aprendendo que mantê-los, mesmo que por direito, às vezes é mais doloroso. A hora de lamber as feridas mais uma vez chegou... Mas dessa vez, as feridas são apenas físicas. Certamente sumirão rapidamente com o tempo.”

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Monge e discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio.

Foi então a margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.

- Mestre, deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!

O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:
- Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha.

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O que dizer sobre isso?
Vivemos entre cobras e escorpiões. Preste sempre MUITA atenção.
Certos venenos, tem o poder até de mudar sua natureza.