terça-feira, 27 de maio de 2008


Isso era para estar escrito antes.

Não escrevi pq parecia mais importante do que de fato era.

Meu maior medo sempre foi e será ser interpretado do avesso o meu sentimento e intenção. Nós pessoas fazemos isso constantemente. Damos uma demonstração de amor e a mesma demonstração pode ser interpretada até como ódio. Admito que isso seja possível. Certos acontecimentos parecem que são planejados milimetricamente pelo destino para darem MERDA, mesmo que nenhum dos lados tenha provocado ou intencionados.

Agora, imagina aquelas pessoas que tem esse "dom". Sim! Temos que chamar de "dom", aquele individuo que tem o poder de levar tudo para o lado pessoal, tudo para o lado negativo das coisas e ainda ser capaz de atacar qualquer manifestação "incompreendida" com armas enferrujadas e tortas.

Continuo... Se agora entende que meu maior medo é esse, como espera que eu reaja em relação a pessoas que detecto precocemente serem portadoras desse "DOM"?! Eu quero distância segura. ISSOKU ITTO NO MAAI (distância de um passo / uma espada / um golpe). Quero mantê-las num lugar bem iluminado. Não consigo conviver em estado de alegria e satisfação vendo pré-julgamentos, pré-conceitos vazios... Eu me esforço para manter a paz e harmonia, mas ela é apenas aparente. Dentro de mim, um furacão acontece e infelizmente meus olhos são janelas para essa insatisfação que fica CLARA. Quem olhar realmente para essa janela saberá LER perfeitamente o que está acontecendo.

Recentemente alguém não contente em olhar para a janela e ver o furacão resolveu bater a porta para perguntar o por que. Digamos que bateu com violência a porta. A porta explodiu.

Poderia ter sido pior, a casa explodir. Mas graças aos bons engenheiros, e porque não, pedreiros que tive, a mesma foi construída num solo estável e estava não só com a base firme, mas como a pedra fundamental BEM fixa.



+ + +

O que é capaz de nos abalar?!
É aquilo capaz de nos tirar do chão.

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Tenha isso sempre em mente.

"Não sabendo que era impossível, foi lá e fez."
- Jean Cocteau