sexta-feira, 9 de julho de 2004

As vezes fazemos coisas grandiosas, e geralmente só reconhecemos ela quando atingimos um grande número de pessoas. Nossa dependência do próximo é impressionante. Parece que saímos de nosso próprio mundo, destruímos sentimentos, tudo em busca dessa aceitação. Fiz uma coisa grandiosa, e a cada vez que consigo fazê-la, quero mais e mais. Nunca estou satisfeito.

Mas e quando toda essa energia momentânea acaba? Volto para meu mundo, cabisbaixo, pois tudo fica apagado, vazio.

Como uma tempestade com seus relâmpagos, ventos, gotas... Os que assistem se encolhem para aguardar seu fim. Porém me acostumo com o barulho e quando o silêncio se instala, enquanto outros sorriem gratos pela fertilização de seus latifúndios, sinto pelo fim da tempestade.

Por maior que seja a tempestade, por detrás de suas nuvens, existe o sol, a lua, as estrelas... Eles nunca saem de lá... Quero encontrar meu sol, e ver na minha sombra a lua e as estrelas.

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