domingo, 27 de junho de 2004

Inebriada canção... Sufoca-me.
Fecho os olhos procurando algo no vazio... Suicida.
Bem vinda seja essa melodia... Posso dançá-la...
Com pequenos movimentos suaves e serenos
Como um barco atravessando um rio à deriva.

Doce instrumento... Sua corda é capaz de cortar de tão afiada.
Consegue cortar as rédeas do suportável.
Seu som é vivo, louco...
Perdido.

Sei que é apenas um instrumento.
Sem minhas mãos não seria nada.

Sem nossa união não seriamos nada...
Toda essa vida que você desperta...
Toda essa energia...
Nada.

Posso me utilizar de seu corpo.
Mas a alma...
é toda minha.

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