sexta-feira, 8 de novembro de 2002

Terra Terra Terra! Sou Terra! Ninguém obedeço, só a minha alma... o meu criador. Domíno o corpo do homem pois sou parte dele. Sou a estabilidade e sua força. Minha fúria é o terremoto! Todos que me procuram para em mim construir sua casa se abalam nesse momento. Encorpado, forte... fixo. Parede, Pilares, Chão, Montanhas... Não há nada que não tema meu movimento, mas assim acerto a superfície. Semeie algo em meu peito e saberá o que é perpetuar a vida. Sou verdadeiro, minha forma é aquilo que todos vêem. Não me escondo... sou o que sou. Imponente como uma montanha, forte como uma rocha. Nada pode ser mais prestativo. A gruta é minha compaixão. Meu cume meu desafio. Minha floresta, minha casa. Minha sabedoria transcende pois aqui já vi muita coisa acontecer. A historia se fez em cima de mim. Por isso sei manejar o tempo. Se rogar meu nome lembre-se: Realismo. Denso, Pesado, Prático.

Escute... concentre-se. Coloque seu ouvido no chão. Uma manada de bois? Não... O eco de um terremoto?

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