quinta-feira, 31 de outubro de 2002

Lágrimas de sangue se misturam na água debaixo de urros e clamores aos Deuses e a qualquer coisa... A água fria bate no meu rosto desarrumando meus cabelos. Minhas mãos ficam apoiadas enquanto meu corpo é banhando pela minha própria tristeza. Um corpo frio... sem vida. Meu rosto dói e a impressão que tenho é que vou explodir. Queria estar sob uma cachoeira agora, escutando o rufar da natureza. A única coisa que deixou de ser preto e branco...

Preciso de guerra, preciso de vocês inimigos. A trégua que vocês estão fazendo está me matando. Se o sofrimento purifica a alma, porque sou tão bestial? Minha paz se resume a sangue... se não dos outros, ao meu.

Fera das lágrimas de sangue...

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