sexta-feira, 11 de outubro de 2002

Toque minha pele maldita... sua vadia. Sinta o calor de seu próprio sangue, que aquecesse meu corpo. Deliciosa vitae que passou de seu seio para meus lábios... para meus caninos... para minha língua... para minha depravada fome. Enquanto seu corpo, ainda belo, passeia numa espécie de dança macabra, contorno com meus dedos todas suas curvas desnudas a procura de uma fresta. Logo acima do umigo abro uma fresta com meu pincel... sacio parte de meus desejos sugando tal nectar de prazer... Continuo descendo e encontro outras... Salgada, suada, quente... alucinadamente ansiosa.

O sopro da morte carrega o ambiente dando uma impressão de despedida. Porque despedidas fascinam tanto os homens? Última vez... só para aquele que deu um beijo de despedida sabe do que ele é capaz. Sugarei seu sangue como numa despedida... rasgarei seus sentidos, urrarás como um animal, atravessarei tabus e como um urso lamberei todo mel ignorando o zumbido e violência das abelhas. Diga adeus cachorra no cio... esse maldito trem vai parar no inferno.

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